Benito Campos
O Paraitinga virou mar e tão mal fez a cidade
Que de idade secular, história, taipas, pedras...
Nada, nada em pé ficou... E veio então a minha
mente
A demente lenda da cobra que desdobra no aparente
Tão dormente rio eterno, hiberno engodo sinuoso
Desgostoso o curvo corpo, torto e solto nas
tranqueiras
Bem liberta dos altares o feto filho dos malditos
Lenda esta de duzentos anos... Insano mar de água e lodo,
Pinel bufo, árduo fadário com tantos contos de vigários,
Tão real se fez presente, na crença boba dos
incautos...
Édipo, mãe, filho, incestos, padres, escravos, lendas,
cidade...
O que restou... Ah!
O que restou só foi saudade neste mundo não se
pode
Cometer nenhum pecado, pois Deus, Deus, ser
onipresente
É aqui, deveras, um Deus irado...
A Cidade de Fé renasce dos escombros
A cidade de São Luiz do Paraitinga, localizada a 43 km de Taubaté, São Paulo, ficou submersa durante três dias. Enchentes destruíram a cidade paulista nos primeiros dias de 2010, que teve um volume de 200 milímetros de água só no dia 31 de dezembro de 2009, o equivalente a 200 litros por metro quadrado. O documentário "Cidade de Fé" mostra as histórias das pessoas que viveram a tragédia e, hoje, com fé e união, reconstroem suas memórias.
Alunos: Priscila de Sousa, Bruna Cortez, Carolina Neves, Larissa Marçal, Angélica Boscariol, Fabrício Cortinove, Fernanda Vendramini, Letícia Genésio, Nádia Machado, Richard Pereira e Thaís Morrone.
Orientação: Heidy Vargas e Fernando Vilar
ESTE DOCUMENTÁRIO FOI PRODUZIDO POR ALUNOS DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Visite o portal Rudge Ramos Online: www.metodista.br/rronline
Alunos: Priscila de Sousa, Bruna Cortez, Carolina Neves, Larissa Marçal, Angélica Boscariol, Fabrício Cortinove, Fernanda Vendramini, Letícia Genésio, Nádia Machado, Richard Pereira e Thaís Morrone.
Orientação: Heidy Vargas e Fernando Vilar
ESTE DOCUMENTÁRIO FOI PRODUZIDO POR ALUNOS DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
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Este poema me lembra o jeito de alguns cordéis.
ResponderExcluirPor aqui, teme-se muito a seca, mas o medo do sertão virar mar também assombra a todos. Parece que o mundo todo está virado, ou em mar ou sertão.
Lindo,tudo.
Beijo
"Graça, obrigado pelo comentário, pois é muito gostoso quando tem pessoas atentas e reflexivas como você, minhas poesias são imagéticas e críticas, gosto de considerá-la como que construída por um caipira filosófico metido a besta perdido neste mar de morros de minha região... Que tem tempo para ver o tempo...
ResponderExcluirAbraço :Benito Campos"